E a beleza da solidão é feia
Sempre que me sinto incoerente
Mas não vou romper a veia
Quebrar o vaso onde bebo sentimentos
Há momentos bons e outros
Que não serão lembrados
Em dias de alegria descomunal
Atear fogo agora é tarde e fortuna
Há dunas e diques
Perfazendo orlas e muros
Há ventos e furos
Tanta coisa indene no mundo
Resgatada do meu ódio inconveniente
As águas virão suaves
Prosopopéias de algas e sais
Mais do que magia, coerência
Da felicidade que virá habitar em mim
j. a. pelegrina, 24/08/2006
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