com meu Pai – e disse:
Pai, agora não! Não é hora!
O mundo é feito de Música,
acepipes intrigantes,
bebidas inebriantes e inteligentes,
seres femininos de causar êxtases
e conflitos que me farão scholar
como nenhuma escola
me fez alguém de saber tanto
com o manto da vida impudica
a me cobrir de honras.
Sou um home feliz
cheio de coisas que não me explicam,
não me explodem nem me detonam
tampouco me denotam e não sei explicar;
mas que me causam felicidades.
Felicidades, sim! – pois há mais de uma!
Exclamo, porque a língua de verdade
deve repletar-se de exclamações!
A língua-linguagem
de letras e formas,
sentimentos e frialdades
de interrogações e pontos finais;
esta língua de humaníssimas interioridades
me faz zanzar entre neurônios e teclados.
Pai, seja a Babel realidade
nos livros insanos que aprendemos
junto a cada tropeço incorrido
de evangélicos e católicos retintos.
Seja o que for, Pai, de erros
lógicos, intuições absurdas
e heurísticas inebriantes sem sentido.
Amo a vida, porque se chama
esposa, filhos, amigos, memórias
masturbações relegadas
à adolescência fustigada.
Amo porque estou vivo
de viver com entusiasmo
como me revelou
meu excelente amigo!
Amo, porque estou vivo!
j. a. pelegrina, 06/02/2011
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